quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Aprender e discutir política na escola

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No âmbito do projecto "Parlamento dos jovens" (para mais informações, ver AQUI) realizou-se, no dia 3 de Dezembro no auditório da escola, uma sessão de esclarecimento, seguida de um debate, sobre o tema: "os jovens e o emprego - Que futuro? Contou com a presença do deputado Paulo Sá e dos alunos de duas turmas do 11º ano (turmas A e D) e três do 12º ano (turmas B, E e F) .

O deputado começou por apresentar os dados existentes sobre o problema e esclareceu - de forma simples, clara e com exemplos pertinentes - alguns conceitos políticos fundamentais: o défice, a troika, a dívida pública, os números do desemprego em geral e entre os jovens e por ai em diante.

Após a exposição inicial, abriu-se espaço ao debate. Os alunos, contrariando a ideia habitual que os jovens não se interessam pela política, foram bastante interventivos, colocaram muitas questões, de tal modo que a sessão acabou por se prolongar fora da hora estabelecida para que as perguntas não ficassem sem resposta.

Obrigada ao deputado Paulo Sá, aos alunos e professores presentes.

sábado, 17 de novembro de 2012

A visita da chanceler Merkel a Portugal: diferentes pontos de vista

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O assunto diz respeito a todos...

Vale a pena pensar sobre os motivos apresentados para sustentar os diferentes pontos de vista. Quem terá razão?

domingo, 4 de novembro de 2012

Rawls e o estado social

Nos vídeos seguintes, podemos assistir a duas excelentes aulas - na Universidade de Harvard - em que o professor Michael Sandel explica e discute as principais ideias do filósofo J. Rawls, um conhecido defensor do "estado social".

A partir do visionamento do 2º vídeo, responda às questões seguintes:

1. Explique em que consiste o princípio da diferença defendido por Rawls.

2. Enuncie duas das objecções ao princípio da diferença:

a) a dos defensores da meritocracia;

b) a dos defensores do libertarismo (Nozick).

3. Como responderia Rawls às duas objeções anteriores?

4. A partir da leitura do artigo, com dados sobre o Estado Social em Portugal, disponível  AQUI, responda à questão:

    Que motivos devem levar o Estado, no nosso país, a repensar as suas funções?

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Teste e descubra a sua orientação política

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Existe disponível, em inglês (e noutros idiomas), um teste (online e anónimo) que poderá fazer para descobrir - a partir do seu posicionamento político em relação a certas questões - qual é o seu quadrante político. No final do teste, e mediante os resultados obtidos, poderá descobrir a resposta a questões como:
  • Saber se é de esquerda ou de direita.
  • Saber se defende ideias e práticas - em termos económicos e sociais - autoritárias ou libertaristas.
Os alunos da disciplina de Ciência Política irão realizar o teste no início do ano letivo e no final. A ideia é depois comparar os resultados obtidos e perceber se houve ou não alguma alteração no posicionamento político inicial, caso esta exista, procurar explicar as suas causas.
O site "The Political compass" pode ser encontrado em:
O link, onde o teste poderá ser realizado online, é:
 

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Obama versus Romney: último debate antes das eleições

 

A crise europeia foi ignorada neste debate sobre política externa. É significativo que assim seja? Ou não?

Um vídeo legendado, em português, com alguns momentos do debate: AQUI.

Uma análise política da performance dos candidatos: AQUI e AQUI.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Em Portugal só se ganham eleições com mentiras: Medina Carreira

 

A ser verdade o que diz Medina Carreira (e os números não mentem), os portugueses precisam urgentemente de repensar os critérios que utilizam para eleger os políticos e a sua relação com a política.

É preciso dizer que os políticos, dos vários partidos, gastaram os dinheiros públicos com coisas que os portugueses, na sua maioria, valorizavam ou aspiravam possuir (estradas, rotundas, eventos culturais, Magalhães e choques tecnológicos, entre muitas outras, sem que nenhuma delas trouxesse riqueza ao país). Más políticas dos diferentes partidos no poder, má gestão, diminuição da taxa de natalidade, despesismo, endividamento anos a fio e a juntar a isso a crise financeira internacional (que em Portugal não explica tudo, só torna pior o que já era mau).  

A vida das gerações futuras já está hipotecada, por quanto tempo? Se Medina Carreira tiver razão (e tem tido até agora, apesar de há anos dizer o mesmo e ninguém o ouvir) será por muito...

«Medina Carreira diz que a crise em Portugal não será resolvida com os aumentos de impostos e que o estado social irá acabar brevemente.

O antigo ministro das Finanças, Medina Carreira, considerou hoje que em Portugal "só se ganham eleições com mentiras" e que o problema nas contas públicas portuguesas não se vai resolver com receita de impostos.

"Em Portugal não se pode governar com base num programa eleitoral verdadeiramente, só se ganham eleições com mentiras. Mentiras que vêm escondidas em duzentas ou trezentas páginas que ninguém lê", afirmou o antigo governante numa conferência sobre a proposta de Orçamento do Estado para 2013 organizada pela sociedade de advogados Rogério Fernandes Ferreira (RFF), que decorreu em Lisboa.

Na conferência sobre a parte fiscal do orçamento, Henrique Medina Carreira - um dos ministros das Finanças dos governos liderados por Mário Soares - considerou ainda que não será com a receita de impostos que se resolverá o problema.

"Nós não vamos resolver o problema com impostos. Em [19]60 e [19]70 os impostos correspondiam grosso modo às despesas. A partir de [19]80 verifica-se que as colunas amarelas [impostos] são sempre mais pequenas que as lilases [despesa]. (...) Isto demonstra que não era preciso grandes análises, nem grandes divagações", afirmou Medina Carreira durante a sua apresentação na conferência.

O governante considerou ainda que a "cruzada para as contas públicas está destinada a um grande fracasso", e que "tentar arrumar a casa à custa das despesas de capital e outras despesas correntes" está destinado ao fracasso, demonstrando gráficos onde estas despesas apresentam uma expressão diminuta face às despesas com pessoal e com prestações sociais do Estado.

Estado social deverá falir dentro de poucos anos

Medina Carreira prevê a falência do estado social dentro de poucos anos e diz que, segundo os seus próprios cálculos, em 2020 seriam precisos 120% dos impostos para pensões.

"Prevejo dentro de alguns anos, não muitos, a falência do estado social", afirmou Medina Carreira. "Em 1990 nós gastávamos com o estado Social 67% dos impostos, em 2000 eram 75% e em 2010 [gastávamos] 88%. Hoje, praticamente grande parte dos impostos é para o estado social. Toda a gente acha que a saúde tem que ser boa, que a educação tem que ser melhor, que os pensionistas não podem ser atingidos, que os funcionários têm um contrato com o Estado para a vida, é neste entalamento entre aquilo que as pessoas pensam e o que é a nossa realidade que reside o grande problema", afirmou.

Nas contas do próprio, a Segurança social afetava 73% das suas contribuições para o pagamento das suas pensões em 1990, 80% em 2000 e 104% em 2010. "A projeção que eu fiz é que em 2020 seriam precisos 120% dos impostos para assegurar as pensões" da Segurança Social, disse Medina Carreira.

O governante aproveitou ainda para relembrar que em 1960 o estado social custava 5% do Produto Interno Bruto (PIB), valor que subiu para 30% em 2010.»

Ler mais: Expresso

terça-feira, 2 de outubro de 2012

É correto tirar aos ricos para dar aos pobres?

Nos vídeos seguintes, podemos assistir a duas excelentes aulas - na Universidade de Harvard - em que o professor Michael Sandel explica e discute as principais ideias de Nozick. Este filósofo americano é um defensor do "estado mínimo" e critica o "estado social", tal como  Rawls o entende.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

O futuro dos portugueses: dia 14/15 Setembro no Centro Cultural de Belém

Um debate na Fundação Manuel dos Santos.
No portal http://www.presentenofuturo.pt/ encontra-se disponível toda a informação: os oradores e os temas.

Foto: O encontro Presente no Futuro já tinha portal (http://www.presentenofuturo.pt/), mas a partir de agora também tem pórtico:

As contas do Estado português

Dados da Fundação Francisco Manuel dos Santos sobre as despesas e os impostos cobrados pelo Estado português. Vale a pena conhecer para perceber melhor a crise e o modo como poderemos sair dela.

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Ciência Política: o programa

A disciplina de Ciência Política - uma opção do 12º ano nos cursos científico e humanísticos - no próximo ano letivo (2012/13) passará a ter apenas 150 minutos semanais, em vez dos 270 minutos previstos no programa. Tal facto implica, obrigatoriamente, uma adaptação dos conteúdos curriculares e uma gestão temporal diferente daquela que se encontra prevista pelo ministério. Aos alunos que optaram pela disciplina, desejo que esta contribua para uma relação mais esclarecida com as ideias políticas, a política e os políticos!

Sara RaposoPrograma da disciplina de Ciência Política - 12º ano